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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Curiosidade que leva a gratidão

Navegando pela net hoje, percebi que vários blogs e sites tem alguns de meus textos como destaque,alguns mais antigos e outros mais recentes,fico imensamente feliz,porque acredito que minhas palavras consegue tocar vários corações. E continuando na minha busca, encontrei algo curioso...um texto que se intitulava assim: "Ana Clea, a prova de que Deus não existe. Fiquei muito surpresa e ao mesmo temo lisonjeada por tantos adjetivos a uma só pessoa. Deixo aqui meu agradecimento ao autor Adriano Medeiros Costa,uma pessoa de alta capacidade e admiravelmente inteligente.O texto é antigo de 2003,na época em que ainda cursava jornalismo, e o autor, por sinal era um amigo e companheiro de curso.Vou postar trechos do texto,mas vou deixar o endereço para quem quiser ler na íntegra,já que ele é um pouco longo apr aeste blog.

Ana Clea, a prova de que Deus não existe
Por Adriano Medeiros Costa

"...Como a natureza é um campo muitíssimo vasto, vejamos um caso mais...digamos...palpável...Ana Cléa. Para quem não a conhece, ela é a maior concentração de perfeição por milímetro quadrado que conheço. Uma pintura que sem a necessidade de retoques qualquer um assinaria como sendo obra sua. Uma mulher de liquefazer retinas. Uma glória da espécie. Ana Cléa justifica, sozinha, a aventura do gênero humano sobre a Terra. Só por ela, ela e mais ninguém, tudo de bom e de ruim teria valido a pena. Pois bem, Ana Cléa é uma perfeição. Por que?! Porque sua aparência é perfeitamente uniforme. Quem a vir verá que nada nela salta a vista isoladamente, só o conjunto. É harmoniosa. Pois bem, onde religiosos vêem a mão de Deus, eu vejo a simetria, a proporção, ou seja a matemática simplesmente. Isto é, Ana Cléa não é uma criatura de Deus, apesar de ser divina, mas sim o resultado de...digamos...uma equação matemática bem resolvida e correta. Do mesmo modo, assim podemos também pensar sobre uma rosa, um sorriso ou uma paisagem (que só podemos chamar de bonita quando as proporções de enquadramento estão certas).Mas é claro que, se você for tentar conquistar Ana Cléa eu não aconselho que você fale de explosões  ou paradoxos,principalmente sob um belo luar deverão. Fale-lhe que seria decepcionante ver estrelas tão bonitas sem estar na companhia de alguém tão especial feito ela. E que ela deveria ter muitos filhos,porque seria um desperdício que tamanha beleza não fosse passada à diante.Fale-lhe do destino de estarem sós os dois ali, apesar de existir tanta gente no mundo, mas não fale que a resposta da tão repetida pergunta - "Qual o sentido da vida?" É simplesmente uma: gerar mais vida, a tentativa nem sempre cheiade êxitos de perpetuar a própria espécie. Se você insistir nesse assunto, ela vai achar que está numa aula de Biologia e não diante de um provável futuro amante. Principalmente para quem não é...digamos...tão simétrico quanto Ana Cléa a musculatura neural só funciona se exibida em doses homeopáticas. Mas...numa universidade ou num diálogo cientifico é diferente. Lá não é lugar para estratégias de sedução e os contos da carochinha são analisados apenas do ponto de vista estritamente literário. Finalmente, há mais um dado a saber sobre Ana Cléa: ela é muitíssimo católica. Eu já lhe disse muitas vezes que minha crença em Deus só depende dela. Mas se você quiser paquerar Ana Cléa vá em frente, respeite a fila educadamente e deixe este texto de lado..." (Adriano Medeiros Costa http://www.combase.educ.ufrn.br/adriano/ana_clea.pdf).

terça-feira, 22 de junho de 2010

A procura de ...


Procura-se um alerta,uma pausa,alguma tecla que ajude a apenas viver sem especulações com a vida. Sobrevivo às turras comigo mesmo, não existe duelo maior do que essa intensa briga. Sou adversária de meus próprios sentimentos, e até onde firmo minha parcialidade nisso, não sei. Sou deliberadamente atrevida, arrogante comigo e porque eu não páro e me ouço quando é preciso? Meu coração se revolta quase sempre, eu ando lado a lado com a minha inquietude soberba.
Quanta loucura, as minhas quatro estações estão em choque. Muda-se,troca-se,confunde-se. E cá estou sem a menor recuperação, sou involuntariamente louca, profusa de sentimentos. Não tenho cura!
Há um verdadeiro colóquio entre meu coração e minha razão, e como discutem e como cada um se acha superior ao outro. Ri-se disso como quem está em uma platéia em plena peça de humor. Estão as gargalhadas um do outro. Quem será que eles convencem?Talvez apelem a mim.
Quem sabe um dia eu decida escolher o lado certo para seguir, talvez eu deixe a razão me guiar por uma série de motivos inúteis que não adianta relatar aqui e deixar totalmente presente a parte mais racional do meu ser. Ou então eu resolva seguir a estação certa, e me deixar completamente nas mãos do meu coração, esse ser que se rebate em meu peito, que se exalta e que me deixa totalmente atônita com suas decisões. Mas por fim, vivo sobre a gangorra, vivo em corda bamba.
Sou meticulosamente indecisa, risos à parte, mas sou a pessoinha mais confusa que existe e também egoísta, porque quero explicitamente seguir os dois lados da moeda, quero ser completamente razão e despidamente coração, sem que haja brigas de consciência, sem que haja motivos para desacordo, sou imediatista a ponto de trancar-me no lugar mais escondido com meus dois inquietos testemunhos e querer.Jogarei a chave fora e lá ficarei sem discordar,sem me perder.
Entretanto, revelo que não duraria muito sendo essa cápsula de dois pesos.
Admito que minhas estações são completamente adversas,contraio tão pouco de cada uma,e ao mesmo tempo sou a fusão de todas elas num único sentido: a entrega.
Mas não desisto da compreensão que me levará a sutil resposta de mim mesma. E de tudo sempre restará um pouco de mim,nos meus tropeços,nas minhas loucuras,nas minhas decisões...são como digitais...são únicas,pertence a um ser que nunca e em hipótese alguma será substituído.
Sofro do meu próprio martírio, da minha intensidade de pensamentos e sentimentos e me atolo quase sempre neles. Aí não há discussão, só a espera para a lenta recuperação.
Procuro a cura para meus próprios devaneios, e entre a razão e o coração, no equilíbrio dos dois, talvez eu consiga a solução para essa contusão que sempre fica em mim.
Então, basta a espera paciente e concordata das minhas estações. Tentarei buscar o perfeito equilíbrio entre as duas causas, assim a cura estaria próxima, ou senão o alivio para os meus apelos emocionais mais profundos e propagados de graça, com a revelia aparente e com a calma que se basta.

Ana Clea Bezerra

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Renovação...

Eis que estou em plena renovação. Renovando... Sim, porque renovar é preciso!

É...porque cansei das mesmas coisas,do mesmo toque,das mesma cores.Tudo fica meio que sem graça quando perde a graça.Então,é preferível renovar.
Renovar a cor do cabelo, um novo penteado, uma blusa mais sexy, uma calça mais justa, e quem sabe usar aquele vestido totalmente fashion que você não tem coragem de usar.
Então é preciso ter um pouco de iniciativa pra renovar.
E como é bom se olhar no espelho e sentir-se mais bonita, receber elogios. Uiiiiiii,isso sim faz com que a renovação valha a pena.
Bom mesmo e tentar sempre renovar o que já está gasto, e nisso também cabe os relacionamentos, não digo colocar outro no lugar, mais renovar os laços, as conquistas, as palavras, o cuidado.
E quando tudo parece que não tem mais sentido, ali está ela, escondida quase imperceptível, porque às vezes desaprendemos a tentar de novo, a recomeçar, a renovar o velho, o triste... Enfim, assim é a vida.
Então, está assinado e estabelecido e decretado: Renovar é preciso! Todos os dias, todas as horas, porque a nós cabe a responsabilidade de ser feliz e não os outros.
Por isso,hoje eu afirmo estou renovando,aprendendo e alcançando novas idéias, novas conquistas, nova vida. Porque como tudo na vida renovar também depende de atitude.

Ana Clea Bezerra.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Saber ou não saber viver?

Até onde todos nós sabemos, viver é algo absolutamente fantástico. Isto é, para alguns depende do ponto de vista. Porém, quanto a mim - gostaria que viver fosse inesgotável. Mesmo que os anos se passem, que venham as experiências, as dores, desilusões, nunca teremos vivido o suficiente pra dizer adeus e se despedir com a linda frase: “vivi tudo na minha vida”.
Viver é uma aprendizagem sem fim, nunca aprenderemos a lição por completo, sempre haverá lacunas a serem preenchidas, e assim, viver requer muita diplomacia – isso mesmo, e também muita dedicação. Mas a verdade é que somos seres tão desobedientes, fazemos tudo o que não deveríamos e assim, centenas de vezes não conseguimos aprender a lição.
Temos um débito com a nossa própria vida. Podem discordar, mas a verdade é assim mesmo. Sabe por quê?
-Claro que sabemos. Quantas vezes nos prejudicamos apenas para viver algo que não vai nos levar a nada? Quantas vezes deixamos de cuidar da nossa saúde, porque o corre corre do dia não nos deixa tempo?Quantas vezes nos alimentamos mal?Quantas vezes deixamos de lado o que realmente poderia contribuir para que a nossa vida fosse mais completa?
Então é isso! Somos desordeiros de nós mesmo. Aventureiros dessa vida que nos foi presenteada. Mas isso é ser mortal, não é mesmo?
Desafiamos a vida... experimentar o perigo dá água na boca,assim como estar em corda bamba,mesmo sabendo que podemos cair e nos machucar.Deixamos pra nos arrepender no último momento,quando resta apenas um fio pra se segurar.
- Mas quem vai condenar isso?
Sabemos que estar vivo já é um risco, em muitos sentidos, mas aprendemos a viver assim, cercados por medo, pesadelos,doenças...muitas vezes temos que aprender a driblar tanta coisa pra poder ultrapassar uma nova fase. Assim é a vida!
Mas a verdade é que talvez possamos ser um pouco mais atentos a ela, sim - cuidar um pouco mais,preservar...ser consciente.
E quando aprendemos a cuidar de nós mesmo, aprendemos também a cuidar da nossa vida,porque é ela que nos faz sorrir,chorar,amar,desamar,querer,arriscar,sonhar...
Mas o fato é que não encontramos uma nova vida na esquina, ou em alguma balada,temos que ser digno dela, temos que saber tê-la, com ponderação, porque sem ela nada existiria.
Então, vivo como se os meus dias fossem inesgotáveis, sem pensar no fim das horas,sem pensar no que o fim da linha pode ser.

Ana Clea Bezerra

domingo, 13 de junho de 2010


Eu tenho um anjo dentro de mim... Sim, ele está o tempo todo ao meu lado, e como ele me protege, e como ele me conhece.
É verdade, esse anjo vive em mim, como uma necessidade, como ar que respiro, como a minha cara metade...
Ele me tem como eu o tenho, temos um pacto de amor e vida, juramos no mais lindo segredo estarmos sempre juntos, pela eternidade...
E como eu sou mortal diante de tamanha nobreza, e como sou pequena-, mas sua divindade ao mesmo tempo que me completa também diminui meus pecados.Amá-lo me torna menos pecadora.
Eu tenho um anjo dentro e fora de mim... Sim, é verdade!
Quando a tristeza me invade, seus olhos me mostram que nada que eu sofra valha a pena diante da imensidão de seu amor por mim.
Não sei onde estarei sem ele, não saberei contemplar a beleza se ele não estiver comigo, dentro de mim... Esse é meu anjo. E como é belo seu sorriso, e como tudo ao seu redor se ilumina e como eu aprendi a me amar desde que o descobri.
Eu tenho verdadeiramente um anjo dentro de mim... Um anjo que transforma todos os dias num dia mais feliz e melhor. Eu vivo com um anjo dentro e fora de mim.

Ana Clea Bezerra

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