Neste instante, meus pensamentos sãos atropelados pelos erros que mais uma vez me fere e transpassa a razão do bom senso, que mais uma vez coloca em duvida a veracidade do sentir.
Obrigo-me a dor, ela se abriga em mim feito hospede inconveniente que pisa, e dilacera meus mais súbitos pensamentos de tranqüilidade.
Engana-se e se intimida diante do que pode ou não ser real. Como saber se há verdade nas palavras, se há entre as entrelinhas o desejo ardente de se fazer crer?
Peço desculpas ao acaso, mas sofro compulsivamente pelo meu sentir que agora me isola, me rebate e sem a menor compostura me deixa no chão.
Meu coração sofre e como lamenta, e como se despede de alguma coisa que ainda ignora.
Que o amor me dê licença para me afastar, que me deixe ficar ali, quieta, ao alcance do silêncio e não me obrigue a sonhar pelos sonhos que mais uma vez foram desfeitos.
Ana Clea
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