Debruçada sobre seus pensamentos, e submissa os seus desejos, ela protagoniza seu papel mais interessante. Cercada por suas vontades e totalmente despudorada diante de si mesmo, a mestra, domina a incessante volúpia de prazer que lhe é permitida sentir.
Ela já não chora tanto, já não sofre tanto; ela - simplesmente ela - se domina como um domador de feras. Incansável são seus desejos e absurdamente lindo é o seu sentir.
Ela é a sua própria inconstância, seu próprio sentir. Ela é ao mesmo tempo brisa e tempestade, seu prazer é voraz, e ela sabe muito bem como torná-lo explicitamente desejado.
Seus medos não a apavoram, nem tampouco a faz menor. Seus medos a fortalecem como máquinas que nos transformam, sua virilidade é esplêndida, tão natural e unica.
Desnuda diante de si, ela se toca como a chuva que molha a flor; descobre-se, não se limita, apenas experimenta as suas descobertas e sorri com seu próprio prazer. Diante do espelho, ela está sobre ela mesma e provoca a libido que se desperta incansavelmente. Ela é apenas mulher que sente.
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