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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ser...
Lá está ela... Como música, como dança como sintonia de vida. Nada a domina mais do que suas próprias vontades e desejos. Esplendorosamente bela entre choros e risos, entre pumas e fantasias, entre saltos e pé no chão. Nada a torna mais linda do que a simplicidade de ser o que se determina ser e se torna apenas dona de si mesmo, não se opõe a regras, mas também não se prende a elas, sua progressão já não permite a repressão de desejos e a submissão desacelerada do outro. Aprendeu a se conhecer entre tantos adjetivos que a colocaram, aprendeu a ser infinitamente maior do que falavam.
Lá está ela... Como estrela entre tantas noites de lua, entre nuvens negras, entre sombras e entre o clarear de outras. Nada apaga seu brilho, nada converte seu desejo, ela é exploradamente verdadeira.
Diante de sua própria pintura, e da elegância de ser, ela vislumbra inquietamente seus passos que caminham lentamente, mas que pisam em solo conquistado. Assim, ela o explora, o domina e o absorve em todas as suas caminhadas. Esse é seu solo, seu consolo, seu adorno.
Luta,grita,canta... Entre os sons do choro e o soluçar do coração ela se consola entre seus próprios braços, já cansados de tanto peso, mas capazes de sustentá-la em qualquer momento. Sacia-se!
Ela se impõe com a mesma elegância que domina o mundo... Ela sabe sorrir da dor, sabe provocar, sabe instigar o mais voraz desejo... Sabe ser plena, entregue, constante e ao mesmo tempo tênue. Só ela sabe ser como é. Só ela!
By Ana Clea Bezerra

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